Sábado foi mesmo perfeito :D aconteceu tanta coisa num so dia e epa simplesmente adorei e so quero voltar atras e recomeçar o dia :D
Como sabem fui mascarada de Mio Akyiama xD encontrei-me com alguns amigos e mais algumas pessoas que so conheci na altura mas que tambem eram muito fixes e la fomos ate ao IPJ xD Tava tanta gente mascarada, com fatos lindissimos, perucas perfeitas, lojas, tanta coisa perfeita *.*
Depois de muitas fotos, um almoço no Mcdonald's, de ter visto pessoas que ja não via a tanto tempo e de ter ficado muito tempo a conversa, foi o concurso... O meu objectivo não era ganhar, mas sim perder o medo de tar em palco e fazer aquilo que gosto, por isso cheguei lá, toquei guitarra e cantei. Foi stressante no inicio porque tava a tremer e a guitarra não se ouvia bem... mas decidi continuar e pronto lá aguentei :) não correu como queria, mas não me importei porque estava lá para me divertir e foi mesmo isso q fiz diverti-me imenso lá :)
No entanto, toquei no comboio e também houve um jantar de anos duma amiga minha num restaurante com karaoke e pensei "porque não?", avancei e toquei a musica, dedicando à aniversariante. Felizmente destas vezes correram muito melhor :)
Por isso digo uma coisa. Não tenham medo de enfrentar os medos :) e mesmo que não consigam, se se divertiram melhor ainda, porque significa que não têm vergonha de não conseguirem alguma coisa e que têm mais um bom momento para recordar :)
Posso não ter conseguido à primeira, e se calhar nem à segunda nem à terceira... mas pelo menos tentei e tou disposta a continuar a tentar perder o medo de cantar para o público :)
Medrosa Su ^^
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Cosplay :D
Amanhã vai ser dos melhores dias de sempre :D
Uma das coisas que me tem definido como pessoa é um evento que costuma ocorrer de vez em quando todos os anos. Vou fazer cosplay :D
Para quem não sabe cosplay é um evento em que os participantes se mascaram de animes ou mangás (apesar de poderem também ser original characters ou ate músicos conhecidos por exemplo) e se reúnem num determinado espaço combinado de acordo com certas associações xD
Quando ouvi falar pela primeira vez acerca de cosplay, através de umas amigas minhas do conservatório, não liguei muito porque pensava que não se fazia nada, mas houve uma altura em que quis tentar perceber melhor acerca disso, por isso pesquisei na net e ainda falei com uma amiga minha, e foi então que ela disse que ia haver um evento de cosplay a 1/8/10 e que faltavam pessoas para ter o grupo dela todo completo, então ofereci-me para ajudar xD Esse grupo era do anime "Higurashi" e a personagem que representei foi a Shion Sonozaki ^^
Lá consegui ir ao evento da FUPO e não estava nada à espera de adorar aquilo *.* a sério pensei que me ia sentir estranha no meio daquelas pessoas todas mas acabei por descobrir que podemos falar uns com os outros sem vergonha, tirar fotos, entrar em desfiles... Conheci pessoas com quem ainda hoje falo e dou-me muito bem com elas :D Foi perfeito a serio *.*
Amanhã vou ao Anipop 1/2 e vou-me mascarar de Mio Akyiama, do anime "K-on" e vou entrar no concurso... tenho medo porque vou fazer uma estreia no mundo da música :S (amanhã ou depois de amanhã digo o que fiz xD) mas faço-o porque quero ganhar mais confiança e sei que só lutando contra os meus medos é que consigo vencê-los (e não serve só neste exemplo, serve com tudo) :) O melhor é que vou estar com os meus amigos e ainda poderei conhecer pessoas novas :D
Posso ter dito no meu 1º cosplay que aquele seria o 1º e o ultimo... mas percebi que não vale a pena fazer falsas promessas. Se gosto de me mascarar, de ser creativa, de socializar, para quê deixar de participar nisto? Não é que vá passar a vida toda nisto porque há coisas importantes também em que pensar, mas neste momento não estou com vontade de desistir. Foi uma nova paixão que descobri :)
Sigam os vossos sonhos e façam o que gostam, quer gostem ou não (desde que não mate ninguém) ^^ xD
Happy Su ^^
Uma das coisas que me tem definido como pessoa é um evento que costuma ocorrer de vez em quando todos os anos. Vou fazer cosplay :D
Para quem não sabe cosplay é um evento em que os participantes se mascaram de animes ou mangás (apesar de poderem também ser original characters ou ate músicos conhecidos por exemplo) e se reúnem num determinado espaço combinado de acordo com certas associações xD
Quando ouvi falar pela primeira vez acerca de cosplay, através de umas amigas minhas do conservatório, não liguei muito porque pensava que não se fazia nada, mas houve uma altura em que quis tentar perceber melhor acerca disso, por isso pesquisei na net e ainda falei com uma amiga minha, e foi então que ela disse que ia haver um evento de cosplay a 1/8/10 e que faltavam pessoas para ter o grupo dela todo completo, então ofereci-me para ajudar xD Esse grupo era do anime "Higurashi" e a personagem que representei foi a Shion Sonozaki ^^
Lá consegui ir ao evento da FUPO e não estava nada à espera de adorar aquilo *.* a sério pensei que me ia sentir estranha no meio daquelas pessoas todas mas acabei por descobrir que podemos falar uns com os outros sem vergonha, tirar fotos, entrar em desfiles... Conheci pessoas com quem ainda hoje falo e dou-me muito bem com elas :D Foi perfeito a serio *.*
Amanhã vou ao Anipop 1/2 e vou-me mascarar de Mio Akyiama, do anime "K-on" e vou entrar no concurso... tenho medo porque vou fazer uma estreia no mundo da música :S (amanhã ou depois de amanhã digo o que fiz xD) mas faço-o porque quero ganhar mais confiança e sei que só lutando contra os meus medos é que consigo vencê-los (e não serve só neste exemplo, serve com tudo) :) O melhor é que vou estar com os meus amigos e ainda poderei conhecer pessoas novas :D
Posso ter dito no meu 1º cosplay que aquele seria o 1º e o ultimo... mas percebi que não vale a pena fazer falsas promessas. Se gosto de me mascarar, de ser creativa, de socializar, para quê deixar de participar nisto? Não é que vá passar a vida toda nisto porque há coisas importantes também em que pensar, mas neste momento não estou com vontade de desistir. Foi uma nova paixão que descobri :)
Sigam os vossos sonhos e façam o que gostam, quer gostem ou não (desde que não mate ninguém) ^^ xD
Happy Su ^^
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Not mine for today xD
Eu sei que tenho aqui pouca coisa minha, por isso pensei "e que tal agora não pôr nada sobre mim?". Por isso decidi colocar aqui alguns poemas da minha poetisa favorita, a Florbela Espanca :) fora daqueles momentos pelos quais passo ou alguém muito próximo passe, esta poetisa é sempre uma inspiração para mim devido à forma como realça certos sentimentos, em especial o amor... Pode não ter vivido muito tempo, mas as palavras foram fortes (e continuam a ser)... A poesia dela vai continuar sempre viva :D
Espero que gostem ^^
Espero que gostem ^^
Os versos que te fiz Deixa dizer-te os lindos versos rarosQue a minha boca tem pra te dizer!São talhados em mármore de ParosCinzelados por mim pra te oferecer. Têm dolência de veludos caros,São como sedas pálidas a arder...Deixa dizer-te os lindos versos rarosQue foram feitos pra te endoidecer! Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...Que a boca da mulher é sempre lindaSe dentro guarda um verso que não diz! Amo-te tanto! E nunca te beijei...E nesse beijo, Amor, que eu te não deiGuardo os versos mais lindos que te fiz!Diz-me, Amor, como te sou querida |
Dize-me, amor, como te sou querida, Conta-me a glória do teu sonho eleito, Aninha-me a sorrir junto ao teu peito, Arranca-me dos pântanos da vida. Embriagada numa estranha lida, Trago nas mãos o coração desfeito, Mostra-me a luz, ensina-me o preceito Que me salve e levante redimida! Nesta negra cisterna em que me afundo, Sem quimeras, sem crenças, sem turnura, Agonia sem fé dum moribundo, Grito o teu nome numa sede estranha, Como se fosse, amor, toda a frescura Das cristalinas águas da montanha! Quem? Não sei quem és. Já não te vejo bem... E ouço-me dizer (ai, tanta vez!...) Sonho que um outro sonho me desfez? Fantasma de que amor? Sombra de quem? Névoa? Quimera? Fumo? Donde vem?... - Não sei se tu, amor, assim me vês!... Nossos olhos não são nossos, talvez... Assim, tu não és tu! Não és ninguém!... És tudo e não és nada... És a desgraça... És quem nem sequer vejo; és um que passa... És sorriso de Deus que não mereço... És aquele que vive e que morreu... És aquele que é quase um outro eu... És aquele que nem sequer conheço... Doce Certeza Por essa vida fora hás-de adorar Lindas mulheres, talvez; em ânsia louca, Em infinito anseio hás de beijar Estrelas d´ouro fulgindo em muita boca! Hás de guardar em cofre perfumado Cabelos d´ouro e risos de mulher, Muito beijo d´amor apaixonado; E não te lembrarás de mim sequer... Hás de tecer uns sonhos delicados... Hão de por muitos olhos magoados, Os teus olhos de luz andar imersos!... Mas nunca encontrarás p´la vida fora, Amor assim como este amor que chora Neste beijo d´amor que são meus versos!... Pensativa: Su ^^ |
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Definição de Amor
Decidi publicar neste preciso momento este texto por vários motivos, mas só os vou dizer quando acabar de passar para aqui o texto todo xD este foi o t.p.c. que a minha professora de Português quis que fizessemos dedicado ao dia de S. Valentim no ano lectivo passado (2009/2010):
"Amor - inclinação da alma e do coração"
"Ao ler isto no dicionário penso “será que essa inclinação se dá por nós querermos ou só por acaso?”
Vejo o amor como um sentimento complicado. Sim, é tudo muito bonito quando estamos com alguém que nos ama e que nos pode abraçar, beijar e dizer “amo-te” como se fossem as últimas palavras que algumas vez poderiam ser ditas e ouvidas, mas quando tudo acaba é como se tivessemos caído de um precipicio: as trocas de olhares, as poucas palavras dirigidas, tudo isto torna-se num tal desconforto que só queremos afastar de tudo o que nos pertence.
Às vezes penso se não serei a culpada por tudo o que passei e pelo que fiz os outros passarem, e esse simples pensamento só me faz querer voltar atrás e corrigir tudo o que fiz de mal. Quando pensava que dizer “desculpa” era o mais acertado, estava errada. Acabei por ser submetida a testes parvos só para conseguir provar que estava arrependida pelos meus erros e que o meu amor era verdadeiro... Uma autêntica perda de tempo, percebi à pouco tempo.
Sinto sempre que me apaixono pelas pessoas erradas: olho demasiado para o lado bom da pessoa e, no fim, esqueço-me que esta pode ser a mais violenta, manipuladora e mentirosa e que me pode fazer sofrer, seja devido a um pequeno e insignificante ataque de ciúmes, ou até por estar farto e querer estar tão rapidamente com outras pessoas. No fim, vejo-me gozada e desprezada, com vontade de desaparecer, ou vingar-me da pior maneira possivel.
Como já referi, e adicionando mais pormenores, é óptimo quando podemos estar com alguém verdadeiro, que nos conheça bem e não se importe com os nossos defeitos. Quando este nos ama de verdade, torna-se no melhor companheiro que alguma vez poderemos ter e que podemos contar sempre com ele. O que não vale a pena é fingir amar, se não amarmos realmente o outro, visto que esse simples facto pode fazer com que uma amizade que durou anos acabe num dia. Assim evitamos a dor. Está bem, se o amor sentido por um de nós fosse mesmo verdadeiro seria como se tivessem espetado uma faca no coração, mas é assim que aprendemos a viver e a não desistir de encontrar o ideal perfeito.
O amor não trás só coisas más. Confesso que adoro amar. Adoro mostrar o quanto me importo com alguém ou com alguma coisa. Não quero saber daquilo que os outros pensam. Torna-me quem sou hoje e quem poderei ser amanhã. Mas neste momento só amo 3 coisas: a minha família, os meus amigos e a vida. Nunca poderei amar mais ninguém da mesma maneira como amo aquilo que me é mais próximo.
Se neste preciso momento me pedissem para definir amor, dizia “palavra sem definição possivel”, pois essa definição vem dos nossos corações e mentes, não de um dicionário. "
"Ao ler isto no dicionário penso “será que essa inclinação se dá por nós querermos ou só por acaso?”
Vejo o amor como um sentimento complicado. Sim, é tudo muito bonito quando estamos com alguém que nos ama e que nos pode abraçar, beijar e dizer “amo-te” como se fossem as últimas palavras que algumas vez poderiam ser ditas e ouvidas, mas quando tudo acaba é como se tivessemos caído de um precipicio: as trocas de olhares, as poucas palavras dirigidas, tudo isto torna-se num tal desconforto que só queremos afastar de tudo o que nos pertence.
Às vezes penso se não serei a culpada por tudo o que passei e pelo que fiz os outros passarem, e esse simples pensamento só me faz querer voltar atrás e corrigir tudo o que fiz de mal. Quando pensava que dizer “desculpa” era o mais acertado, estava errada. Acabei por ser submetida a testes parvos só para conseguir provar que estava arrependida pelos meus erros e que o meu amor era verdadeiro... Uma autêntica perda de tempo, percebi à pouco tempo.
Sinto sempre que me apaixono pelas pessoas erradas: olho demasiado para o lado bom da pessoa e, no fim, esqueço-me que esta pode ser a mais violenta, manipuladora e mentirosa e que me pode fazer sofrer, seja devido a um pequeno e insignificante ataque de ciúmes, ou até por estar farto e querer estar tão rapidamente com outras pessoas. No fim, vejo-me gozada e desprezada, com vontade de desaparecer, ou vingar-me da pior maneira possivel.
Como já referi, e adicionando mais pormenores, é óptimo quando podemos estar com alguém verdadeiro, que nos conheça bem e não se importe com os nossos defeitos. Quando este nos ama de verdade, torna-se no melhor companheiro que alguma vez poderemos ter e que podemos contar sempre com ele. O que não vale a pena é fingir amar, se não amarmos realmente o outro, visto que esse simples facto pode fazer com que uma amizade que durou anos acabe num dia. Assim evitamos a dor. Está bem, se o amor sentido por um de nós fosse mesmo verdadeiro seria como se tivessem espetado uma faca no coração, mas é assim que aprendemos a viver e a não desistir de encontrar o ideal perfeito.
O amor não trás só coisas más. Confesso que adoro amar. Adoro mostrar o quanto me importo com alguém ou com alguma coisa. Não quero saber daquilo que os outros pensam. Torna-me quem sou hoje e quem poderei ser amanhã. Mas neste momento só amo 3 coisas: a minha família, os meus amigos e a vida. Nunca poderei amar mais ninguém da mesma maneira como amo aquilo que me é mais próximo.
Se neste preciso momento me pedissem para definir amor, dizia “palavra sem definição possivel”, pois essa definição vem dos nossos corações e mentes, não de um dicionário. "
Ja passaram vários meses desde este t.p.c., mas, desde que o escrevi, têm se passado algumas coisas comigo (porque tenho que admitir que não foram muitas). Aparecem mais pessoas à minha frente e penso que são tão "perfeitas" à sua maneira que às vezes apaixono-me :$ está bem não vamos exagerar, eu não me apaixono por toda a gente, mas vocês sabem quando aparece 1 rapaz ou outro que nos atrai e isso :$ apesar disso não me perdi... deixei de me perder a mim mesma :)
Se perceberam o meu texto, também devem ter percebido que estou a falar de alguém. Não só sobre uma pessoa, mas sim sobre 3 pessoas que causaram grande impacto na minha vida amorosa (não vou referir nomes). Não fiz isso com a intenção de humilhar, de chatear, ou de qualquer coisa parecida. Simplesmente contei a verdade. Essas 3 pessoas conseguiram conquistar-me mesmo e depois deitámos juntos tudo abaixo, tudo culpa de ambos.
Posso estar a dizer isto como se tivesse arrependida dalguma coisa, mas querem saber uma coisa? Não estou. Porquê? Porque quando tudo acaba as "verdadeiras" verdades vêm ao de cima e só nessa altura é que ficamos a conhecer melhor o ex-companheiro, pelo menos isso aconteceu comigo, mas pode nunca acontecer com outras pessoas. E não é só isso, quando se tem verdadeiros amigos e uma óptima familia em quem confiar, para quê que é necessários arranjar um namorado?
Tenho a minha familia, os meus amigos, o piano, a guitarra, muitas coisas que gostos... menos um namorado. E depois? Deixo de ser feliz assim?
Sempre apaixonada: Su ^^
domingo, 12 de setembro de 2010
Como um chapéu novo traz novas inspirações
Aposto que não perceberam o que quero dizer pois não?
Bem, ontem quando fui à rua com a minha mãe e com as nossas duas cadelas, decidi que ia levar também o meu chapéu novo, que comprei no mesmo dia, na bershka do oeiraspark. Tava tão calada que só olhava para as pessoas que passavam e ficava a pensar "será que gostam de me ver com este chapéu?". Já não era a 1ª vez que isto me acontecera, mas no entanto pensei "olha vou escrever um texto de reflexao" xD não tem nada a ver uma coisa com a outra, mas vindo de mim já é esperado ter ideias que não tem nada a ver com situações pelas quais passo ou não. Então foi isto que me saiu:
"Olho e nao vejo nada"
"Quando cheguei a este mundo e abri os olhos, havia certas pessoas que ficavam presas no meu pensamento. Essas pessoas eras aquelas a quem podia chamar familia. Elas olhavam para mim e diziam coisas simples como "que carinha bonita" ou "sai mesmo ao pai (ou a mãe, dependia das pessoas)". Mas nessa altura limitava-me a ser a "queridinha" de toda a gente.
Entretanto comecei a deixar de ser pequena. À medida que fui crescendo fui abrindo cada vez mais os olhos para a realidade, aprendendo com tudo o que passa por mim, cada coisa mais lenta que outra, ou rapida quando o tempo decidia.
Fui conhecendo pessoas. Todo o tipo de pessoas. Passei por umas que diziam "é a melhor amiga de sempre" ou entao "se és amiga dele/a, já não sou teu/tua amigo/a". Quando diziam "tens talento para isto", no minuto a seguir diziam "sou melhor do que tu". Agora pergunto-me qual seria o objectivo dessas pessoas? Elas queriam ter amigos a serio, com quem partilhar praticamente tudo, confiar, divertir... ou queriam ter alguem para deitar abaixo, sentindo-se superiores aquilo que realmente são? Querem saber o que é que me salvou? Uns binoculos que comprei na disneyland paris e umas bolachas deliciosas.
Quando o meu ritmo de crescimento começou a diminuir e as minhas curvas se comearam a formar, comecei a deixar de ver literalmente, tendo de usar um certo acessorio que certas pessoas substituem por lentes de contacto. Deixei de subornar as pessoas com os meus bens materiais e tentei começar a ser eu própria, mas ao aperceber-me que olhavam para mim como se fosse um extraterrestre, comecei a ficar cada vez mais reservada. Não demorou muito ate que isso acontecesse, mas isso nao me impediu de conhecer pessoas que me surpreenderam pela positiva (e infelizmente pela negativa). A única coisa que me arrependo é de não ter sido sempre eu própria.
Com os anos a passar continuei sempre a mesma enquanto pegava na primeira roupa que me saia do armário, até que um dia descobri aquilo que gostava mesmo. Enquanto ouvia o seu som, relaxava-me, pensando em todas as coisas positivas que a vida tinha para dar... e foi entao que entrei nesse mundo. Aprendi a tocar piano, aquilo que posso considerar o melhor amigo dos músicos :) Mais tarde descobri o som que mais me arrepiara, me assutava e me libertava dos pensamentos mais vazios. O famoso ditado "sex, drugs and rock and roll (retirando o sex e o drugs)" transformou o meu guarda roupa, pintando-o de preto, deixando pequenas marcas azuis, rosas, verdes, roxas, etc. Depois de ter passado por maus bocados por causa disso, decidi realçar os meus traços favoritos, sem me gabar, os meus olhos. Guardei os oculos no estojo e segui a minha vida....
Tenho só 16 anos e sou muito nova para falar ja da minha vida toda. É verdade que nao tenho muito para contar, admito. Mas para mim nada disso interessa. Para mim só de interessa uma coisa, uma única coisa. Sou diferente. Não sou como os outros. Não sou nem quero. Só à pouco tempo é que aprendi a ser eu própria, e foi só a pouco tempo por culpa minha. Se eu nao tivesse pensado só na opinião dos outros durante a minha infância, ok podia acontecer não me aceitarem tão bem como me aceitaram, mas pelo menos mostrava que tinha (e tenho) direito em mostrar quem sou na realidade e que não sou uma cópia de mais 1 milhão de pessoas de várias idades.
Agora uso muita roupa preta, e se não a usar uso maquilhagem escura. Uso laços vermelhos. Uso chapéus. Uso ténis rasgados. Gosto de música pesada. Não gosto de britney spears ou de justin bieber. Tenho várias personagens irreais dentro de mim. Quero seguir música, correndo riscos muito grandes. E depois?? Há algum mal disso?? Olho à minha volta e vejo tudo igual. Nada único. Posso dizer que nao vejo nada....
Chamam-me estranha... mas eu não digo estranha, digo diferente."
Escrevi isto ontem a noite, mas só hoje é que me apercebi duma coisa: eu estou a dizer que prefiro continuar a ser como sou quer gostem ou não, mas continuo a fazer perguntas a mim própria ou até aos outros do género "que acham disto ou daquilo", tal como fiz ontem a mim própria em relação ao chapéu. Se calhar não estou 100% certa, se calhar ainda sou um bocado insegura em relação ao meu visual, mas pode ser que um dia me habitue, visto que gosto de usar chapéus, laços e roupa preta :)
No entanto estou 100% segura em relação à minha maneira de ser, e ninguém me pode impedir de ser quem sou, quer seja a rapariga mais bondosa do planeta, quer seja a pior pessoa que alguma vez conheceram...
O que é que isto tem a ver com o chapéu? Nada. Mas que gosto dele e vou continuar a usar? Obviamente que sim :)
Confusa (e se calhar confundo os outros): Su ^^
Bem, ontem quando fui à rua com a minha mãe e com as nossas duas cadelas, decidi que ia levar também o meu chapéu novo, que comprei no mesmo dia, na bershka do oeiraspark. Tava tão calada que só olhava para as pessoas que passavam e ficava a pensar "será que gostam de me ver com este chapéu?". Já não era a 1ª vez que isto me acontecera, mas no entanto pensei "olha vou escrever um texto de reflexao" xD não tem nada a ver uma coisa com a outra, mas vindo de mim já é esperado ter ideias que não tem nada a ver com situações pelas quais passo ou não. Então foi isto que me saiu:
"Olho e nao vejo nada"
"Quando cheguei a este mundo e abri os olhos, havia certas pessoas que ficavam presas no meu pensamento. Essas pessoas eras aquelas a quem podia chamar familia. Elas olhavam para mim e diziam coisas simples como "que carinha bonita" ou "sai mesmo ao pai (ou a mãe, dependia das pessoas)". Mas nessa altura limitava-me a ser a "queridinha" de toda a gente.
Entretanto comecei a deixar de ser pequena. À medida que fui crescendo fui abrindo cada vez mais os olhos para a realidade, aprendendo com tudo o que passa por mim, cada coisa mais lenta que outra, ou rapida quando o tempo decidia.
Fui conhecendo pessoas. Todo o tipo de pessoas. Passei por umas que diziam "é a melhor amiga de sempre" ou entao "se és amiga dele/a, já não sou teu/tua amigo/a". Quando diziam "tens talento para isto", no minuto a seguir diziam "sou melhor do que tu". Agora pergunto-me qual seria o objectivo dessas pessoas? Elas queriam ter amigos a serio, com quem partilhar praticamente tudo, confiar, divertir... ou queriam ter alguem para deitar abaixo, sentindo-se superiores aquilo que realmente são? Querem saber o que é que me salvou? Uns binoculos que comprei na disneyland paris e umas bolachas deliciosas.
Quando o meu ritmo de crescimento começou a diminuir e as minhas curvas se comearam a formar, comecei a deixar de ver literalmente, tendo de usar um certo acessorio que certas pessoas substituem por lentes de contacto. Deixei de subornar as pessoas com os meus bens materiais e tentei começar a ser eu própria, mas ao aperceber-me que olhavam para mim como se fosse um extraterrestre, comecei a ficar cada vez mais reservada. Não demorou muito ate que isso acontecesse, mas isso nao me impediu de conhecer pessoas que me surpreenderam pela positiva (e infelizmente pela negativa). A única coisa que me arrependo é de não ter sido sempre eu própria.
Com os anos a passar continuei sempre a mesma enquanto pegava na primeira roupa que me saia do armário, até que um dia descobri aquilo que gostava mesmo. Enquanto ouvia o seu som, relaxava-me, pensando em todas as coisas positivas que a vida tinha para dar... e foi entao que entrei nesse mundo. Aprendi a tocar piano, aquilo que posso considerar o melhor amigo dos músicos :) Mais tarde descobri o som que mais me arrepiara, me assutava e me libertava dos pensamentos mais vazios. O famoso ditado "sex, drugs and rock and roll (retirando o sex e o drugs)" transformou o meu guarda roupa, pintando-o de preto, deixando pequenas marcas azuis, rosas, verdes, roxas, etc. Depois de ter passado por maus bocados por causa disso, decidi realçar os meus traços favoritos, sem me gabar, os meus olhos. Guardei os oculos no estojo e segui a minha vida....
Tenho só 16 anos e sou muito nova para falar ja da minha vida toda. É verdade que nao tenho muito para contar, admito. Mas para mim nada disso interessa. Para mim só de interessa uma coisa, uma única coisa. Sou diferente. Não sou como os outros. Não sou nem quero. Só à pouco tempo é que aprendi a ser eu própria, e foi só a pouco tempo por culpa minha. Se eu nao tivesse pensado só na opinião dos outros durante a minha infância, ok podia acontecer não me aceitarem tão bem como me aceitaram, mas pelo menos mostrava que tinha (e tenho) direito em mostrar quem sou na realidade e que não sou uma cópia de mais 1 milhão de pessoas de várias idades.
Agora uso muita roupa preta, e se não a usar uso maquilhagem escura. Uso laços vermelhos. Uso chapéus. Uso ténis rasgados. Gosto de música pesada. Não gosto de britney spears ou de justin bieber. Tenho várias personagens irreais dentro de mim. Quero seguir música, correndo riscos muito grandes. E depois?? Há algum mal disso?? Olho à minha volta e vejo tudo igual. Nada único. Posso dizer que nao vejo nada....
Chamam-me estranha... mas eu não digo estranha, digo diferente."
Escrevi isto ontem a noite, mas só hoje é que me apercebi duma coisa: eu estou a dizer que prefiro continuar a ser como sou quer gostem ou não, mas continuo a fazer perguntas a mim própria ou até aos outros do género "que acham disto ou daquilo", tal como fiz ontem a mim própria em relação ao chapéu. Se calhar não estou 100% certa, se calhar ainda sou um bocado insegura em relação ao meu visual, mas pode ser que um dia me habitue, visto que gosto de usar chapéus, laços e roupa preta :)
No entanto estou 100% segura em relação à minha maneira de ser, e ninguém me pode impedir de ser quem sou, quer seja a rapariga mais bondosa do planeta, quer seja a pior pessoa que alguma vez conheceram...
O que é que isto tem a ver com o chapéu? Nada. Mas que gosto dele e vou continuar a usar? Obviamente que sim :)
Confusa (e se calhar confundo os outros): Su ^^
Hey hey ^^
Como podem perceber acabei de me inscrever no blogger xD
Chamo-me Susana, mas podem-me tratar por Su ^^ o motivo pelo qual me inscrevi neste espaço foi para poder escrever tudo e mais alguma coisa aqui, não só sobre mim, como também sobre tudo aquilo que me rodeia.
Vejo a escrita como uma forma de expressar sentimentos que às vezes são dificeis de mostrar, por isso é que chamei a este espaço "Reflections by Su", para poder reflectir e desabafar sobre tudo e mais alguma coisa, quando por vezes pode ser complicado no mundo real.
O meu objectivo não é mostrar a toda a gente como é a minha vida, porque de certeza que não vão ficar a saber tudo sobre mim, mas pronto espero que gostem dos meus posts, quer sejam profundos, quer sejam ridiculos eheh xD
Su ^^
Chamo-me Susana, mas podem-me tratar por Su ^^ o motivo pelo qual me inscrevi neste espaço foi para poder escrever tudo e mais alguma coisa aqui, não só sobre mim, como também sobre tudo aquilo que me rodeia.
Vejo a escrita como uma forma de expressar sentimentos que às vezes são dificeis de mostrar, por isso é que chamei a este espaço "Reflections by Su", para poder reflectir e desabafar sobre tudo e mais alguma coisa, quando por vezes pode ser complicado no mundo real.
O meu objectivo não é mostrar a toda a gente como é a minha vida, porque de certeza que não vão ficar a saber tudo sobre mim, mas pronto espero que gostem dos meus posts, quer sejam profundos, quer sejam ridiculos eheh xD
Su ^^
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